Ser Grande é Abraçar Uma Grande Causa

 

Da Redação

Novos Trabalhos | 28 de Janeiro de 2016

 

“E não é que deu tudo certo neste primeiro “Esquenta” para o Hackathon da ABEME?”, vibra a produtora e diretora Janaína Zambotti – enviada pela produtora para cobrir esta importante iniciativa envolvendo diversos setores da área de saúde, governo municipal de São Paulo, e um inédito (e para muitos inusitado) encontro com o mercado de produtos eróticos e sensuais, do qual a ABEME é a principal e mais importante associação do segmento. O “Esquenta” rolou agora, no último dia 27 de janeiro de 2016, e, além de uma cobertura ao vivo, a Sincronia gravou depoimentos e várias passagens do evento que ainda terá mais uma edição em fevereiro antes do Hackathon per se – que vai acontecer em março, em local ainda indefinido.  

 

A temática e discussão deste primeiro encontro se deu em cima de saúde, especificamente: o que foi feito, que está sendo feito, o que pode melhorar, quem são os agentes que trabalham nessa área e são responsáveis por atingir o público e informá-lo sobre DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e Aids, e assim minimizar os problemas e sanar diversas dúvidas sobre o assunto. “O público primordial que eles pretendem atingir é o jovem – ainda muito vulnerável nesse quesito, sob todos os aspectos”, diz a diretora. “Foi importante ambos os lados ouvirem suas dores, seus questionamentos e tentar traçar um plano de ação que não apenas unifique as duas partes – o do jovem e o do setor de saúde -, mas também retire o estigma desse mercado de produtos eróticos e sensuais, que também pode, e deve, estar ligado a questões de saúde – porque sabemos que há muitas pessoas que ainda acham que camisinha, por exemplo, serve apenas para não engravidar. Há uma frase do William Shakespeare que diz Ser Grande é Abraçar Uma Grande Causa, e fico muito orgulhosa de poder registrar e participar de um evento como esse, que pretende ter desdobramentos importantes – como a criação de uma campanha publicitária para um produto voltado à área, e o fato de essa mesma campanha ter a preocupação de não tratar as pessoas como objeto ou produto, como essas atrizes que ganham cachês milionários para exibirem o corpo e venderem vulgaridade em publicidades tradicionais”, completa Janaína. 

 

Para isso, o tema do próximo “Esquenta” vai ser em cima de empreendedorismo e inovação – o que pode ser feito de agora em diante para se criar mecanismos – aplicativos e sites – que informem e ajudem o adolescente/jovem a desvendar os mistérios desse universo. “Pretendemos trazer uma galera de programadores e especialistas no assunto que irão discutir e tentar chegar a um consenso sobre o que deve ser feito, melhorado, ampliado e passado para o jovem”, diz Paula Aguiar, presidente da ABEME.

Enquanto isso, você pode assistir às entrevistas com os principais agentes engajados nessa luta, com os comentários da diretora Janaína Zambotti antes de cada um dos vídeos.

 

Paula Aguiar – Presidente da ABEME:

 

“A Paula foi uma fofa – mostrou-se muito interessada e descontraída durante os depoimentos, até sugerindo algumas coisas e dando ideias sobre o que dizer, fugindo um pouco do protocolo e do script que havíamos preparado. Para ela, e para a ABEME em particular, é muito importante essa iniciativa, pois vai sem dúvida colocar a empresa na pauta de discussão desse importante assunto e mostrar que a saúde e o prazer estão, para se usar um termo adequado, intimamente ligados.”

 

 

Lelah Monteiro – Sexóloga da Rádio Globo:

“Conhecemos a Lelah na primeira reunião sobre o “Esquenta”: muito articulada, descontraída, sabe muito sobre o seu ofício e arrasou na apresentação (e na entrevista). O que foi mais importante ela dizer foi como podemos chegar e atingir os jovens utilizando a ferramenta que eles mais conhecem: a internet e, por extensão, os aplicativos, já que é por meio deles que eles se conversam.”

 

 

Cleiton Euzébio – UnAids:

“Braço brasileiro da ONU em Brasília, a UnAids enviou o Cleiton para palestrar e mostrar a relevância do evento e da iniciativa, e principalmente sobre como a tecnologia pode abraçar a causa e é hoje indispensável na luta contra as DSTs e o vírus HIV.”

 

 

Analice Oliveira – Centro de Treinamento e Referência em DSTs e Aids:

 

“A Analice é Assistente Social e tem várias iniciativas na carreira, entre elas algumas oficinas para jovens ensinando sobre os riscos de contaminação de DSTs e outras doenças e nos fez enxergar que, apesar do longo caminho ainda a ser percorrido, essa é uma luta que vale a pena.”

 

 

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