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Sincronia Filmes Dá o Start

 

Não é novidade para ninguém que cinema é um meio colaborativo. Mas nós gostamos tanto do que fazemos que levamos isso quase ao pé da letra: desde que a Sincronia Filmes surgiu, em agosto de 2011, fizemos duas parcerias com outras produtoras para levar às telas nossos primeiros trabalhos em curta-metragem, que em breve estarão circulando por aí.

O primeiro, O Homem Que… (foto ao lado), ficou pronto no final de 2011, e teve roteiro escrito por Emanuel Mendes, após uma série de workshops realizados em conjunto com toda a equipe. Além disso, a montagem ficou a cargo de Francisco Costabile, que trouxe à bordo mais um membro da equipe, o sonoplasta e sound designer Mauricio Esposito. Esforços reunidos para, em coprodução com a Fábrica de Filmes, do diretor Yuri Tarone – que foi produtor de alguns programas da MTV e hoje comanda atrações do Agora É Tarde, na Band –, trazer à luz da projeção mais um curta para o mundo.

Ficamos orgulhosos de poder ajudar a produzir o belo curta de estréia de Mirrah Iañez, Estátuas Vivas (à direita), junto do quartel-general da diretora, a OFFilmes – um documentário pontuado por instantes de verdadeira poesia visual e verbal: narrado na primeira pessoa, o filme retrata o cotidiano destes personagens que vivem de uma maneira bastante heterodoxa e, apesar das dificuldades, ainda encontram espaço para se tranformarem e transformar o pequeno instante das pessoas que passam ao seu redor.

São duas produções que marcam o início das atividades da produtora, ao menos no campo cinema, e que sem dúvida alguma já demonstram a vocação da casa não apenas em escolher temas invariavelmente fugindo do tradicional, mas também procurando compartilhar ideias, talentos e abordagens distintas. Se O Homem Que… lida basicamente com a loucura – expressa na cabeça do protagonista (interpretado pelo ator Pedro Ivo, escolhido aliás entre vários que fizeram o teste de elenco) que leva para casa uma televisão velha encontrada em um canteiro de lixo e com ela tem um encontro inusitado -, Estátuas Vivas vem se transmutando em um documento delicado, feminino e completamente aberto à beleza de seu tema e seus protagonistas, todos recrutados através do trabalho que desenvolvem nas ruas de São Paulo.

Duas maneiras de se fazer cinema – uma com um olho no pop e no inusitado (sempre com bom humor), e a outra calcada no real, mas sem esquecer a poesia que essa realidade muitas vezes traz e que não conseguimos enxergar.